Mauro Veríssimo
"Não posso dizer o que não sei, mas posso dizer que a amo intensamente. Minha vida, a ti pertence."
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Palavras serão sempre palavras,
Que poderiam ser menos sensatas,
Já que minha vida nunca poderia ser,
Traduzida..., 
Num simples texto em português.
 
A tristeza bate a minha porta,
Ela me ama e me quer de volta,
Ó anjo, me salva do meu erro,
E dê-me teu amor,
Amor que não mereço.
 
Tua beleza me encanta,
Mas agora está distante,
Além do sol.
O que houve?
Por que estás triste assim?
Meu amor por ti não tem fim,
Tu és a minha alegria de existir,
Sem você tudo morrerá em mim.
 
Então irei de encontro a sorte,
A solidão será a minha guia,
Não tenho nada mais a perder,
Tudo se foi, inclusive você.
 
Meu instinto diz que a vida sobrevive,
Do que adianta a vida?
Do que adianta a beleza?
Do que adianta esta paisagem pitoresca?
Com certeza adorável mulher,
Sem você aqui, nada eu vejo!
 
Olho para o horizonte,
Imagino você, tudo isto é você.
Do mar azul e cristalino,
Vejo tuas lágrimas em meu rosto,
Espumas num sussurro delicado.
 
Irei à cidade das flores,
Talvez me purifique.
Florianópolis,
Terra dos amores.
 
Agora é tarde,
Não quero outro amor.
A vida é um moinho,
A minha está triturada.

Não tenho nenhum prazer,
Apenas em poder ser,
Tudo aquilo que um dia sonhei,
E oferecer tudo a você,
Que ainda é o princípio e o fim,
De todo o amor que existe em mim.
 
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 26/06/2010
Alterado em 25/11/2020
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