Claros Montes, O Retorno
Não me procurem, não irão me achar,
Estou retornando a Claros Montes,
Para a linda princesa reencontrar.
Não fiz planos nem arranjos,
Só estou armado com a fé,
Que dediquei nessa década infinita,
Tentando encontrar o cavaleiro perfeito,
Este ser iluminado, que acabei de encontrar,
Hibernando dentro de mim.
Enxerguei o que há muito tempo não via,
O amor maior, que estava perdido,
Viajando solitário, pela noite sombria.
Agora, ele me alimenta e domina,
Deixando para traz aquele velho orador,
Tornando-me cavaleiro do mais alto valor.
Talvez eu volte a esta planície, para agradecer,
Voltarei solenemente, com grande alegria e prazer,
Depois de me unir a menina que tanto amo.
Farei a minha oferta, o meu presente,
Por ter me tornado o cavaleiro que um dia sonhei,
Com um amor de tamanho que nunca imaginei.
Nada mais preciso,
Nem do sol majestoso, confesso.
Já que a áurea mais linda,
Da terra mais iluminada,
Acaricia suavemente o meu rosto,
Elevando a minha mente e espírito,
Fazendo-me brilhar de forma radiante,
Uma grande estrela, forte e cintilante.
De Claros Montes, um dia um garoto partiu,
Para encontrar a essência rara,
Que acabou descobrindo dentro de si.
Esse menino se tornou cavaleiro,
E com a menina de Claros Montes, se uniu.
Numa alegria que a cidade jamais sentiu.
Felicidade que banhou toda a cidade,
Que retornou a brilhar na sua divina luz.
Claros Montes voltou a cantar,
A sua linda canção de amor,
Cântico que entoavam sem parar.
Bem-vindos em fim, a cidade que existe nos céus,
Em que o amor é uma essência vital e sem fim.
Que uniu o casal mais lindo e simpatizante,
Nas montanhas alvas como as mais belas plumas,
Num elo infinito, que nunca será esquecido...
...Vivo a paz que desejei em meus sonhos,
Vivo com a paz e o amor de Claros Montes.
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 15/01/2012
Alterado em 08/08/2015