Como Nascem os Universos?
Temos milhares de estudos científicos sobre a zona de vida, em que um planeta deve estar em relação a uma estrela, que não fique nem muito frio e nem muito quente. Um conceito provisório, pois o universo sempre nos impõe novidades que não são explicadas pela física e a química atuais.
Como casualista, acredito na teoria de que, na realidade, o big bang se originou de uma mega explosão de um hiper gigante buraco negro que, atingindo a sua massa crítica, entrou em colapso e explodiu, lançando matéria a todos os rincões do nosso universo. Digo nosso universo, pois não descredito do fato de termos mais de um universo ou múltiplos universos, cada um no seu espaço-tempo, (Isso me lembra do livro a Longa Duração, do Thompson). Por quê?
Sabemos hoje que, em bilhões de anos, o gás das nebulosas irá se esgotar, estrelas não serão mais geradas e, com o distanciamento dos astros, a tendência é que, num futuro muito longínquo, olharemos para o céu e não veremos nada, a não ser um céu escuro e sem estrelas.
As estrelas quando entram em colapso e morrem, geram as maravilhosas explosões de super novas, se transformando em buracos negros, que se encontram e se unificam e assim por diante.
Acredito em minha ingenuidade que nesse futuro distante e hipotético, depois de todo o gás, estrelas, planetas e demais corpos celestes deixarem de existir, o que haverá, será um imenso buraco negro que, entrará em colapso e explodirá, lançando novamente a matéria no espaço. Na realidade essa é uma teoria cíclica.
Nessa teoria do espaço-tempo e multiversos, de nascimento, apogeu e ocaso do universo ou dos universos, podemos muito bem, termos existido como espécie nesses infinitos tempos no espaço, muito similares ao que somos ou com diferenças, (adaptações segundo o ambiente em que esses seres estejam inseridos). Primitivos, atuais ou ultra avançados em conhecimento, nos diferentes tipos de tempo conhecidos, passado, presente e futuro.
Dessa forma, podemos hoje, sermos cuidados por uma civilização muito mais antiga que a nossa, inclusive essa civilização ou essas civilizações estejam inseridas entre nós, e essa civilização ou civilizações mais antigas, estejam sendo cuidadas por outra ou outras civilizações muito mais antigas ainda e assim sucessivamente. Da mesma forma que, ao nos organizarmos, num futuro próximo assim espero, como seres humanos que somos, no que ser concerne ao nosso grau de conhecimento, sabedoria e socialidade, poderemos no futuro, também encontrar pelo universo, seres primitivos, que venhamos a cuidar conforme nossos ancestrais cuidaram de nós e assim sucessivamente, caminhando conforme o caminhar da linha da vida.
É dessa forma que caminhamos no universo, se assim não for, chamo como defensor o ilustre astrônomo, "Carl Seagan", que hoje, do alto do céu, vê os frutos do seu trabalho se propagando aos quatro ventos. Ele disse em determinada reunião que, "Se não houver vida no universo, ele, na realidade, será um grande desperdício de espaço".
Não há como não sonhar com essa possibilidade do universo não ser um desperdício de espaço, não há como não imaginar o universo povoado de vida. Pelo fato de não termos o conhecimento para vislumbrá-lo não quer dizer que não exista, um dia os encontraremos. Ou, eles nos deixarão encontrá-los.
Assim espero....